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Dezesseis dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher


O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e a Defensoria Pública realizaram, nesta quarta-feira (12) a última atividade do “Projeto 16 dias de ativismo: pelo fim da violência contra a mulher”. O evento aconteceu na Câmara Municipal e foi direcionado aos profissionais que lidam diretamente no atendimento à mulher para que possam identificar situações de violência, fazer o encaminhamento correto e orientar às vítimas. A prefeita Vera Dantas e a secretária de assistência social, Rosenilda Santos, prestigiaram o evento.
Na culminância do projeto, uma capacitação, com palestra da defensora pública Roana Nascimento Couto, e uma explanação sobre os serviços socioassistencias ofertados no município, apresentada pela coordenadora do CREAS, Michele Ferreira. A coordenadora do CRAS, Rafaela Garcia, explicou que além da violência contra a mulher de modo amplo, foi dado enfoque na situação da mulher negra, que sofre dupla discriminação.
“90% da população brasileira sabe da Lei Maria da Penha, mas não sabe o que é a violência. Existem cinco tipos de violência: a psicológica, a patrimonial, a moral, a sexual e a física. Muitas vezes a mulher nem sabe que está sofrendo violência e é nosso papel enquanto agentes públicos ajudá-las”, explicou a defensora pública. Roana, falou ainda que qualquer tipo de agressão, como um xingamento por exemplo, só pelo simples fato de ser mulher, é violência e tá na Lei Maria da Penha.
A Campanha é nacional, mas em Igreja Nova teve início no dia 22 de novembro, com o lançamento na rádio comunitária, passando por diversos povoados. Foram trabalhados temas como Lei Maria da Penha, violência contra a mulher, pertencimento quilombola e respeito à diversidade, atingindo um público de 366 pessoas.

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